PENSAMOS CONFORME O QUE CREMOS E SABEMOS

Durante o nosso desenvolvimento, desde crianças, com nossas experiências, nossa família, cultura e crenças, aprendemos a classificar algumas emoções como positivas e negativas. Um dos critérios para isso é a sensação desagradável que tais emoções nos despertam. Sentimo-nos desconfortáveis quando sentimos medo, raiva ou frustração, por exemplo. 

Outro fator importante para a classificação das emoções como positivas ou negativas é o valor atribuído a elas. Aprendemos que sentir raiva é errado, que a frustração não é a emoção de alguém que tem sucesso na vida. 

Nossas emoções não são apenas o que sentimos, mas também o que acreditamos que elas dizem sobre nós. 

Conheci alguém que cresceu em um ambiente onde não havia elogios ou incentivos. Quando fazia algo para ajudar, nunca estava bom, ouvia sempre palavras como: “você não é boa suficiente, a tua amiguinha é mais caprichosa que você”, e, por mais que ela se esforçasse, nunca ouviu sua mãe dizer que ela era caprichosa, que era dedicada, inteligente. Isso trouxe sérios problemas e frustrações a ela como esposa e mãe. 

Nunca se achava capaz, sofreu muito com complexo de inferioridade, até que ela mesma procurou estudar para entender o porquê de sua falta de confiança e, graças a Deus, à ajuda do Espírito Santo e muito esforço, passou a ter mais autoconfiança. 

Seria o seu caso também? Você vive em função do que as pessoas dizem? Vive para agradar as pessoas? Se for o caso, certamente você não está sendo você mesmo(a), não viva em função dos outros. Claro que temos que ser educados, agradáveis, pensar no próximo, mas não viver influenciados pelas opiniões negativas dos outros. 

Seja você mesmo(a), peça a Deus que ajude você e que lhe dê forças para ser curado(a) dos seus complexos, para que seja feliz e tenha paz no coração.

Obrigado por existir,

Elias dos Reis Silva.