SAINDO DO IMPÉRIO DA EXTORSÃO PARA O REINO DE DEUS

O homem chamado Mateus é um judeu publicano que trabalhava para os romanos. Precisamos entender que, nessa época, Israel era dominado pelos romanos. Eram eles quem dominavam e cobravam altos impostos para manter o seu grande exército, suas luxúrias e despesas de viagens de conquistas, etc.  

Quem era Mateus? Filho de Alfeu, Mateus também é chamado de Levi. Seu nome nos lembra a tribo de Levi, aquela que foi separada para trabalhar no templo. Mas, seu trabalho estava bem distante do ofício de um levita. Mateus era um cobrador de impostos, um publicano. 

Os cobradores de impostos eram considerados traidores, pois eles tinham o direito, concedido por Roma, de cobrar impostos sobre praticamente tudo: um barco de pesca, a colheita, a casa, etc. Contanto que o imperador César recebesse sua parte do imposto, o cobrador poderia ficar com o restante. Sendo assim, os publicanos colaboravam com Roma na exploração do povo judeu.

O chamado de Mateus foi super interessante. Como cobrador de impostos, ele vigiava as atividades das pessoas, dos trabalhadores de Israel. Observando Pedro, ele viu a pesca milagrosa à beira do Mar da Galileia. Vendo o milagre, crendo, continuou observando Jesus e seus discípulos, até que recebeu o seu chamado. “Passando por ali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: ‘Siga-me’ Mateus levantou-se e o seguiu”. (Mateus 9.9)

Eu lhe pergunto: você convidaria Mateus para trabalhar ao seu lado sendo ele um traidor? Creio que não, e eu também não. Mas aí você passa a entender o poder da graça de Jesus, ele não colocou em cheque o passado de Mateus, ele simplesmente o convidou. Fez dele um discípulo e o usou como instrumento para o crescimento do evangelho durante toda a sua vida na terra. Agora, não mais enganador, mas um elemento transformado para servir o Reino de Deus.

Se você pretende conhecer melhor a vida de Mateus e de uma forma dinâmica e ilustrada, eu o convido a assistir a série  sobre Jesus, baixe o aplicativo “The Chosen”. 

Obrigado por existir,

Elias dos Reis Silva.