🤝É possível respeitar as diferenças?

Quando os filhos crescem, descobrimos que as diferenças de opinião e de estilo de vida podem ser maiores do que imaginávamos. Pais e filhos adultos, mesmo com laços de amor, podem discordar sobre política, fé, criação de filhos, finanças e até sobre a maneira de celebrar datas especiais.
“Como desejam que as pessoas façam a vocês, assim façam a elas.” (Lucas 6:31 NVI)
Uma vez conversei com uma mãe que sempre sonhou em ver todos reunidos no almoço de domingo. Mas, com o tempo, os filhos passaram a ter seus próprios compromissos e preferências. No início, ela se sentia rejeitada, até entender que o amor da família não dependia de manter todos os rituais do jeito que ela queria. Ao flexibilizar e criar novas formas de se encontrarem, a relação ficou mais leve.
Respeitar as diferenças não é abrir mão dos seus valores, mas reconhecer que o outro tem o direito de pensar e agir de forma diferente. O amor maduro não tenta moldar o outro à nossa imagem, mas valoriza a pessoa como ela é. E, muitas vezes, esse respeito abre mais portas para o diálogo do que qualquer insistência.
Jesus nos ensina a tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Isso vale para estranhos, amigos e, principalmente, para a família. O respeito mútuo é um terreno fértil para a reconciliação.
“Dediquem‑se uns aos outros com amor fraternal, preferindo dar honra aos outros mais do que a vocês.” (Romanos 12:10 NVI)
Identifique um ponto em que você e seu pai, mãe ou filhos pensam diferente. Em vez de tentar convencer ou provar que está certo(a), procure ouvir genuinamente o ponto de vista dele(a) e agradeça por ter compartilhado.
Vamos orar? Pai, ajuda-nos a respeitar as diferenças dentro da nossa própria casa. Dá-nos humildade para ouvir, paciência para compreender e amor suficiente para manter a unidade, mesmo quando pensamos diferente. Que nossas atitudes reflitam o respeito que o Senhor nos ensina. Em nome de Jesus, amém.

