A simplicidade da manjedoura
A noite estava silenciosa — talvez comum aos olhos humanos, mas carregada de eternidade. Nenhum palácio brilhou, nenhuma trombeta anunciou o momento, nenhuma porta real se abriu. E ainda assim… o Rei chegou.
“Isto servirá de sinal para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura”. Lucas 2:12 (NVI)
Chegou sem coroas, sem ornamentos, sem aplausos. Veio envolto em panos simples, deitado em madeira áspera, perfumado não com incenso real, mas com o cheiro do feno. A manjedoura, o lugar onde os animais se alimentam — tornou-se o primeiro trono do Rei dos céus.
A simplicidade da manjedoura te confronta e te molda. Ela te lembra que grandeza não está no que você possui, mas no que Ele oferece. Que nobreza não é medida pela posição, mas pela profundidade do amor. Que o céu, quando visita a terra, escolhe caminhos que o orgulho jamais pode entender.
O Natal começa assim: com um Deus que poderia vir em glória, mas escolheu vir em humildade — para que ninguém tivesse medo de se aproximar, para que todos, dos mais ricos aos mais simples, pudessem encontrá-lo sem barreiras.
A manjedoura nos chama à leveza. Nos chama ao desapego. Nos convida a abrir mão do excesso para abraçar o essencial.
Que a humildade de Jesus na manjedoura revele sobre a forma como você deve viver. Ele desceu para nos elevar, Ele se fez pequeno para te tornar grande Nele.
Oração do dia: Senhor Jesus, obrigado por teres vindo de forma tão simples, tão acessível, tão humilde. Que a manjedoura fale profundamente ao meu coração, lembrando-me de que o Teu amor não precisa de grandeza humana para transformar vidas. Que hoje e sempre eu possa refletir o Teu amor, servindo, doando e amando como tu me amaste. Amém.