Como anda sua língua?

“Pois todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, capaz de dominar também todo o corpo.” (Tiago 3:2 NVI)
Quem nunca falou algo no calor do momento e depois se arrependeu? As palavras saem rápido, mas podem deixar marcas profundas. Todos nós já sentimos o peso de uma palavra mal colocada, seja ao ferir alguém querido ou até mesmo ao expor um comentário desnecessário. O domínio próprio também passa por aqui: aprender a falar no tempo certo e com a atitude certa.
As palavras têm poder. Tiago compara a língua a uma pequena chama que pode incendiar uma grande floresta: “Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.” (Tiago 3:5 NVI). Davi também orava pedindo a Deus que colocasse um guarda à sua boca (Salmos 141:3 NVI).
Quantas vezes um comentário impensado gerou brigas em família, amizades quebradas ou feridas difíceis de curar? Eu já vivi isso em tantos níveis, que ao refletir sobre o tema, sinto grande arrependimento das vezes em que perdi o controle. Aprendi que, muitas vezes, o silêncio é mais sábio que uma resposta atravessada.
Passo prático de hoje: Antes de postar, comentar ou responder, pergunte: “Minhas palavras vão edificar ou destruir?”
Vamos orar? Pai, colocamos diante de ti a nossa boca. Que nossas palavras não sejam armas de destruição, mas sementes de paz e vida. Dá-nos sabedoria para falar e maturidade para calar quando for necessário. Em nome de Jesus, amém.

