🩹❤️Como curar feridas antigas?

Feridas antigas têm um jeito de se esconder no coração e ressurgir nas conversas mais simples. Entre pais e filhos, muitas mágoas vêm de situações que, na época, não foram resolvidas: uma palavra dura, uma ausência em momento importante, uma decisão mal compreendida. Com o tempo, essas memórias podem se transformar em barreiras para a reconciliação.
“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, eu farei uma coisa nova! Ela está prestes a acontecer! Vocês não a percebem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.” (Isaías 43:18-19 NVI)
Conheço uma pessoa que nunca esqueceu de um aniversário em que o pai não apareceu. Anos depois, já adulto, ele ainda sentia o peso dessa ausência. Foi só quando os dois sentaram para conversar, com sinceridade e lágrimas, que descobriram: o pai não esteve presente porque enfrentava uma crise pessoal silenciosa. A explicação não apagou a dor, mas abriu espaço para empatia, compreensão e, finalmente, perdão.
Perdoar não é esquecer magicamente, mas decidir que aquela lembrança não terá mais poder sobre a relação. É dar ao outro a chance de reconstruir pontes, mesmo que seja aos poucos. A Palavra de Deus nos chama a perdoar como fomos perdoados por Ele e sabemos que esse perdão é completo e generoso.
“Suportem uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor os perdoou.” (Colossenses 3:13 NVI)
Escolha uma ferida específica que você carrega em relação ao seu pai, mãe, filhos ou familiar. Ore sobre ela e escreva em poucas palavras como isso te afetou. Depois, se sentir paz, compartilhe com a pessoa envolvida, não para acusar, mas para abrir caminho para a cura.
Vamos orar? Senhor, sabemos que o perdão é um caminho difícil, mas libertador. Ajuda-nos a entregar nas Tuas mãos as feridas antigas que ainda nos machucam. Dá-nos coragem para conversar, humildade para ouvir e generosidade para perdoar. Que nossas famílias sejam marcadas pela cura e não pela dor. Em nome de Jesus, amém.

