Como quebrar o silêncio?
Em muitos lares, a distância entre pais e filhos adultos não é física, mas emocional. O tempo, as escolhas diferentes e até feridas do passado podem criar muros silenciosos. Talvez você viva isso hoje: aquele telefonema que nunca acontece, o almoço de família que virou algo raro ou a conversa que sempre termina em discussão.
“Se possível, naquilo que depender de vocês, vivam em paz com todos os homens.” (Romanos 12:18 NVI)
Uma amiga minha ficou três anos sem falar com o pai. O motivo? Um desentendimento no dia do casamento dela. Nenhum dos dois cedeu. Mas um dia, ela decidiu enviar uma mensagem simples: “Pai, queria saber como o senhor está.” Foi o início de uma reconciliação lenta e feita de encontros breves. Hoje, eles se falam todas as semanas.
Paulo nos lembra que devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para viver em paz. Isso não significa concordar em tudo, mas abrir espaço para o diálogo, com respeito e amor. A reconciliação não começa com grandes discursos, mas com pequenos gestos, uma mensagem, um convite, uma palavra de cuidado.
“As palavras agradáveis são como um favo de mel: são doces para a alma e trazem cura para os ossos.” (Provérbios 16:24 NVI)
A cada vez que paro e escrevo, tenho pedido a Deus que nos direcione a passos práticos para que esta mensagem não fique apenas no campo da reflexão, mas, que possamos fazer algo prático. Pense em um gesto simples que possa reabrir o diálogo com seu pai, sua mãe, seus filhos ou parentes. Pode ser uma mensagem, uma foto com uma lembrança boa ou até um “bom dia” sincero. Faça isso hoje, sem esperar que a outra parte dê o primeiro passo.
